Mário Cumbana é um artista moçambicano multifacetado nascido em Inhambane, cuja paixão pela expressão transcende fronteiras e mídias. Antes de mergulhar no vibrante mundo das artes visuais, trilhou os palcos como atleta nacional de dança desportiva, representando Moçambique em campeonatos internacionais. Essa disciplina e ritmo inicial moldaram a sua abordagem artística, infundindo movimento e dinamismo em cada criação.
Impulsionado pela influência familiar e um instinto próprio, iniciou a sua jornada artística criando obras em cartão e outros materiais acessíveis, ao lado de um amigo. Foi nesse período que a fotografia e o cinema acenderam a sua curiosidade, abrindo portas para novas formas de contar histórias.
Aprofundou os seus conhecimentos na Escola Nacional de Artes Visuais, pavimentando o caminho para uma formação sólida em cinema, fotografia e uma licenciatura em Design. A sua sede por conhecimento levou-o a diversos cursos e workshops, com renomados fotógrafos e cineastas moçambicanos e internacionais.
De 2011 a 2016, Mário Cumbana trabalhou como professor.
Em 2013, a sua visão empreendedora ganhou forma com a fundação da MAC Creative Lines, um estúdio criativo e produtora audiovisual. Como Diretor criativo / Realizador, Director de Fotografia e Co-fundador, tem liderado projetos culturais e institucionais de grande impacto em Moçambique, colaborando com instituições internacionais e diversas instituições e artistas locais como é o caso do Centro Cultural Franco-Moçambicano.
Um dos primeiros trabalhos audiovisuais com grande impacto foi a gravação do DVD da renomada banda Granmah no qual trabalhou como realizador e director de fotografia e era o fotógrafo oficial da mesma banda.
Mário já colaborou em vários projectos audiovisuais como co-realizador e director de fotografia como é o caso do filme ‘’Cartas de amor para meninas mal comportadas’’ da Eliana Nzualo e o filme já fez parte de vário festivais de cinema.
Tem colaborado com íNDICO, revista a bordo da LAM.
As suas obras já estiveram patentes em galerias e festivais de prestígio, como a exposição coletiva "ALL WE NEED IS LOVE" no banco ABSA, fez parte do renomado festival de fotojornalismo "World Press Photo". Participou também de várias exibições de cinema no país, incluindo o festival KUGOMA com o documentário ‘’Da garagem para o mundo’’ o filme conta a trajetória da banda Granmah.
Recentemente, a instalação performativa "CONEXÃO 2.0", uma fusão de fotografia, vídeo, música e dança, cativou audiências na Etiópia, França, Brasil e em Luanda, em parceria com a bailarina Rosa Mário e o músico GONGA.
Em 2024 foi nomeado para o prémio Melhor Futuro e em 2025 foi nomeado para os Prémios Mozal Artes e Cultura na categoria de Fotografia.
Em 2022 dirigiu uma formação em captação e edição de vídeo em Cazenga, Luanda.
Está em fase de rodagem de um novo filme.
