Orlando Mabasso, a mente brilhante por detrás de grandes sucessos no cinema moçambicano.
Orlando Mabasso Jr. é um cineasta de Maputo, Moçambique.
Iniciou e concluiu o ensino secundário na Escola Portuguesa de Moçambique, no agrupamento de Literatura, onde fez parte de um clube de jornalismo que durou um ano. Ele começou a escrever estórias, que eventualmente se transformaram em roteiros de cinema, e constantemente lia os guiões que a Academia lançava, após a divulgação dos filmes nomeados para os Óscares, anualmente. Enquanto ia escrevendo os seus roteiros originais, trabalhou em alguns video-clips musicais, e envolveu-se com trabalho relacionado com cinema, como por exemplo o “Maputo African Film Week” do João Ribeiro, depois de participar no Kugoma (festival e fórum de cinema), naquele que foi o seu primeiro workshop.
De momento está concentrado em trazer à vida dois projectos pessoais “Cahora Bassa: Terra e Mar” e aquela que será eventualmente a sua primeira longa-metragem “Flocculi”, em simultâneo. As suas duas últimas curtas-metragens como realizador “Debaixo da Lua Cheia” e “Casa Branca: A Ponte” (uma ficção e um documentário, respectivamente) foram exibidas em Portugal, na França e Moçambique.
Mabasso Participou no “Festival Fim do Caminho”, onde liderou um workshop sobre introdução às bases de escrita, produção e realização de filmes.
Em 2018 foi seleccionado para o Durban Film Mart, com um projecto oficial, onde venceu o prémio de best fiction film project para o seminário Produire au Sud de 2018. No ano seguinte venceu o mais prestigiado prémio nacional para a sétima arte, o Kulungwana da Mozal, pelos seus feitos no cinema, em 2018.
Em 2022 participou do primeiro DFM Business Development Skill. No mesmo ano trabalhou como continuista na longa-metragem “O Ancoradouro do Tempo” de Sol de Carvalho, e em duas séries do canal Maningue Magic, da DSTV, nomeadamente “A Influencer” e “A Infiltrada”.
Está neste momento a erguer a sua produtora, Polus Filmes, com intuito de acelerar todos os seus projectos pessoais, e também produzir para outros realizadores, como fez agora com Aura Cossa, e a sua primeira curta-metragem “Data Vênia”.